Psicose

Psicose

PSICOSE

Problemas do tratamento convencional

O que é psicose no entender convencional

Pensamento convencional:

A Psicose é uma doença grave, onde o indivíduo tem dificuldades em articular pensamentos normais e diferenciar fantasia da realidade. Os seus sintomas incluem delírios que são acreditares não sustentáveis sobre si mesmo ou sobre os outros, assim como perturbação do comportamento, pensamento e perceção com alucinações auditivas, visuais, táteis ou olfativas.

 

Tratamento convencional

Psiquiatria convencional com recursos a medicamentos, como neurolépticos (anti-psicóticos), calmantes e antidepressivos e, em momentos de crises agudas, internamento hospitalar.


Os riscos do tratamento medicamentoso

Existe sempre efeitos adversos para quem toma anti- psicóticos : neurotoxicidade, acatisia, síndrome neuroléptica maligna (SNM), delírio, hipotermia, hiperprolactinemia, discinesia tardia (DT), alterações endócrinas (amenorreia, aumento de peso, disfunção sexual), sialorreia, hipotensão postural e blefarospasmo.

Os medicamentos não são tratamentos, mas apaziguadores do ``sintoma psicose´´.

Tomar anti- psicóticos, por longos períodos de tempo, eleva o risco do indivíduo ficar com uma doença crónica, assim como com consequências psicológicas e físicas potencialmente irreversíveis.

Também é comum a não adaptação aos medicamentos, o que aumenta o perfil de efeitos indesejados, provocando mais desespero psicológico e emocional. Muitas vezes, as trocas de medicação duram anos até ´´acertar´´.

 

Os problemas do diagnóstico e intervenção convencional

Não sou contra os médicos, medicamentos ou hospitais, pois conheço pessoas que beneficiaram com as medicações. O problema que se coloca é o fato de se aplicar apenas um modelo para ajudar a todos, considerando-se que este é biológico e a solução é os medicamentos.

Chama-se a isto ciência objetiva, mas não é, até porque só uma parte dos pacientes beneficia dos tratamentos medicamentosos.

O diagnóstico de que a psicose é uma doença grave, a meu ver é uma expressão profunda dos problemas socioculturais que vivemos no mundo de hoje.

Trata-se de um mundo rápido, com a priorização aos benefícios económicos, em vez da priorização ao ser Humano. O maior obstáculo, na minha opinião, consiste na forma convencional e desatualizada, como a psicologia e a psiquiatria vê o ser humano. Seguindo o DSM, um livro de diagnósticos que descreve as pessoas como fossem máquinas partidas, é também um método sofisticado para não ouvir as pessoas.

Este livro é uma ferramenta de grande autoridade social. Eu gostava de mencionar que as ditas ´´doenças graves mentais`` trazem muitas dificuldades a quem não se adapta aos tratamentos farmacológicos, ficando, desse modo, mais deslocados socialmente e suscetíveis a ficar mais doentes.

 

PSICOSE

A visão que partilho

O que é psicose

Psicose é um processo natural que qualquer pessoa pode manifestar. Não vejo a psicose de forma alguma como uma doença grave, mas uma oportunidade que o cérebro do indivíduo oferece para fazer uma atualização dos processos mentais. Ou seja, trata-se de um pedido urgente para que se organize o seu mundo das ideias.

A psicose acontece no cérebro de alguém que não se adaptou ao seu meio ambiente e que derivado a fatores de combinação biológica e social teve espaço para se manifestar.

A pessoa cria também, involuntariamente, um híper significado do mundo à sua volta. Outras perspetivas cada vez menos controversas traduzem-se num pedido de ajuda como um acordar espiritual ou um pedido do cérebro, para amplificação da consciência.

 

A causa da psicose

A psicose é uma consequência natural, devido a uma grande exposição ao stress psicológico e fisiológico. Esta derivada da parte psicológica, manifesta-se a partir de uma neurose ou um momento de desequilíbrio na vida, muitas vezes, circunstâncias relacionadas com a comunidade aonde vive, religião ou espiritualidade.

A psicose oriunda da parte fisiológica é consequência do uso de drogas ou tendenciais genéticas, mas pode igualmente ser proveniente de doenças graves (casos raros). A principal causa da psicose é quase sempre uma combinação de vários aspetos, tal como acima mencionado, entre outros fatores.

Os perigos e os lados positivos

Sofrer uma vida inteira com depressão, ansiedade ou outra neurose é considerado ´´normal``, socialmente, mas o sintoma da psicose não é socialmente aceite, nesta parte do mundo. Esta forma de pensar leva a consequências devastadoras na vida pessoal, familiar e social da pessoa.


Em relação a outros desequilíbrios, a psicose é uma crise, com muita expressão e intensidade.

O que significa uma oportunidade para uma grande e definitiva mudança e não a necessidade de apaziguadores medicamentosos, que elevam os riscos de facilitar longos e crónicos períodos de doença.

A pessoa que manifesta psicose tem experiências únicas e de grande importância a nível intelectual, físico, intuitivo e sensorial. Estas experiências devem ser reconhecidas e integradas no desenvolvimento da pessoa e não devem ser oprimidas com diagnósticos fatalistas e destituídas de qualquer significado.

 

 

Os verdadeiros perigos para quem manifesta psicose não é a psicose, mas sim:

- Aceitar diagnósticos convencionais dramáticos ou fatalistas, sobre o que é a psicose, esquizofrenia, bipolaridade, borderline ou outras condições psicológicas;

- Seguir tratamento farmacológicos, como primeira prioridade de tratamento;

- Dificuldades de adaptação à medicação, a curto e longo prazo;

- Sofrer estigma da família e da sociedade;

- Não encontrar tratamento terapêutico especializado.

 

Os lados positivos de quem manifesta psicose varia entre:

- Personalidade carismática;

- Capacidades intelectuais e físicas;

- Capacidades comunicativas;

- IQ`s elevados;

- Capacidades artísticas;

- Capacidades de estudo e integrar conhecimentos complexos;

- Capacidades intuitivas e sensibilidades sensoriais apuradas;

- Aptidão para se tornar um terapeuta;

- Um acordar espiritual ou amplificação de consciência

PSICOSE

A minha abordagem com o tratamento da psicose é holística e envolve:

1. Ambiente essencial

A pessoa é sinceramente aceite e profundamente compreendida com todas as suas diferenças e necessidades. Também ao contrário daquilo que se possa pensar, podemos conduzir muitas das sessões de forma leve e divertida e, ao mesmo tempo, trabalhar o que é importante.

 

 2. Relação com a dor

É comum e assustador para muitas pessoas a ideia de que para se fazer terapia tem de se falar de traumas, passar por momentos de muita dor ou desconforto emocional sessão após sessão.

Nesta terapia não é usado tais métodos, porque são considerados contra produtivos.


O foco é organizar, estimular, utilizar e direcionar as capacidades do cliente e, se houver verdadeira necessidade de trabalhar traumas, são feitos de forma sofisticada, cirúrgica e rápida e sem a pessoa ter de falar do que não quer.

 

3. O processo terapêutico é sempre personalizado e inclui:

-  Encontrar significado na psicose;

-  Organizar o mundo das ideias;

-  Resolver duplos vínculos (pensamentos específicos de confusão);

-  Organizar as emoções;

-  Organizar as perceções, ajudar o indivíduo a distinguir fantasias geradas interiormente verso realidade exterior;

-  Reduzir, eliminar e controlar alucinações e delírios;

-  Entender melhor as linguagens metafóricas das alucinações e dos delírios;

-  Trabalhar possíveis traumas;

-  Desenvolver um ``EU´´ mais sustentável;

-  Desenvolver flexibilidade com estados alterados de consciência;

-  Desenvolver nova consciência corporal e psicológica de interação social,

-  Envolvimento e orientação da família no processo de tratamento,

-  Treino técnico-mental,

-  Trabalhos de casa,

-  Sugestões para maximizar o bem-estar mental e físico.

 

4. O processo terapêutico é natural sem prescrição de medicamentos.

A pessoa que não está medicada inicia o tratamento natural, sem medicamentos.

A pessoa que está medicada e ainda tem sintomas pode iniciar o tratamento natural. Tendo obtido melhoras significativas, pode iniciar a redução dos medicamentos com a supervisão do seu psiquiatra.

 

5. Conclusão do Tratamento

O tempo de tratamento depende de caso a caso, mas, por norma, varia entre o período de poucas semanas a seis meses. O tratamento é concluído quando a pessoa está sem sintomas de psicose e encontra-se estável psicologicamente, emocionalmente e sem medicação.

Depois do tratamento, em alguns casos, a pessoa pode experienciar pequenos sintomas, de tempos a tempos, mas fica com as competências de gerir os mesmos de forma natural e seguir com a sua vida normal. Em aproximadamente metade das pessoas verifica-se melhoras óbvias nas primeiras sessões, o que facilita para muitos a continuação das suas vidas estudantis ou profissionais, se for o caso.

Um ano após a conclusão do tratamento é aconselhável fazer uma sessão de manutenção.

 

 

Que benefícios a esperar deste tratamento natural?

Alcançar a cura ou melhoras muito significativas.


Requisitos necessário para fazer a terapia?

Vontade de melhorar.

 

Quem beneficiária deste tratamento?

O grupo que mais beneficia deste tratamento são os adolescentes e jovens adultos.

O segundo grupo que maior beneficia é qualquer pessoa que tenha o sintoma pela primeira vez.

O terceiro grupo que beneficia são as pessoas que vivem com sintomas de psicose, esquizofrenia e outras limitações mas conseguem trabalhar e ter uma vida social mais ou menos ativa.

O quarto grupo a beneficiar são as pessoas que vivem com psicose, esquizofrenia e outras limitações mas não trabalham e não têm vida social ativa, mas procuram equilibro de forma mais natural.


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